Vigília
A noite é profunda,
Silente e de trevas.
Ao lado de teu corpo, imóvel e sereno,
Estou a contemplar-te, Pai.
Por estranhos caminhos,
Cheios de neblina,
Anda minh’alma soluçante,
A clamar por ti.
Teus olhos fitam muito longe
Um olhar imensamente triste.
A chama dos círios dança sem cessar
Em tuas pupilas mortas,
Tentando desviar tua mirada
De um ponto fixo na eternidade.
Círio recôndito,
Arde meu coração e se consome.
Há longos espinhos aguçados
Esgarçando meus nervos sensíveis.
Beijo tuas mãos pálidas e tristes,
Humildes mãos cansadas,
Agora consteladas
Por líquidos brilhantes.
Por estranhos caminhos,
Cheios de neblina,
Anda minh’alma soluçante,
A clamar por ti.
Silente e de trevas.
Ao lado de teu corpo, imóvel e sereno,
Estou a contemplar-te, Pai.
Por estranhos caminhos,
Cheios de neblina,
Anda minh’alma soluçante,
A clamar por ti.
Teus olhos fitam muito longe
Um olhar imensamente triste.
A chama dos círios dança sem cessar
Em tuas pupilas mortas,
Tentando desviar tua mirada
De um ponto fixo na eternidade.
Círio recôndito,
Arde meu coração e se consome.
Há longos espinhos aguçados
Esgarçando meus nervos sensíveis.
Beijo tuas mãos pálidas e tristes,
Humildes mãos cansadas,
Agora consteladas
Por líquidos brilhantes.
Por estranhos caminhos,
Cheios de neblina,
Anda minh’alma soluçante,
A clamar por ti.
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